Translate

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

SENSO 2015 - VULNERABILIDADE PVHA

Prezados,


Como até a presente data não recebemos nenhuma informação de Casas de Apoio para PVHA, resolvi por conta própria ir em busca das mesmas e a partir de hoje estarei apresentando o perfil de cada uma para o vosso conhecimento.


PVHA: Pessoa Vivendo com HIV/Aids - Crianças, Jovens, Adolescentes, Adultos e Idosos (Homens e Mulheres) de 0 à Idade atual.


Quantas Casas de Apoio para PVHA existem no Brasil?


Quantas cobram para a admissão de PVHA? Qual valor?


Quantas atendem gratuitamente?


Quantas utilizam do Benefício do INSS para a admissão do Paciente?


Quantas são Financiadas pelo Poder Público?


Quantas PVHA estão internadas em Casas de Apoio?


Quantos Albergues Populares recebem PVHA?


Quantas PVHA estão vivendo em "Situação de Rua"?


Quantas PVHA estão internadas em Hospitais aguardando a visita de familiares e/ou estão abandonadas por estas famílias?


Quantas PVHA em situação de Reclusão / Presídios / Liberdade Assistida / Fundação Casa e Instituições Assemelhadas.


Quantas PVHA em situação de cárcere privado? Surgem muitas denúncias à respeito e nesse momento alguma PVHA está sofrendo maus tratos por sua condição sorológica.


Se a montanha não vem à Maomé, a APECA subirá Montanhas e encontrará estas respostas com ou sem Maomé.


Gostaríamos de promovermos um SENSO para a obtenção destes dados e para isso convocamos as Unidades de Assistência Social e Secretarias Especializadas, Fórum ONG/AIDS, Conselhos Municipais e Estaduais de Saúde, Secretarias Municipais e Estaduais de Saúde e Ministério da Saúde para a colaboração neste SENSO VULNERABILIDADE.


Se você tem algumas destas informações em sua cidade, nos repasse por E-MAIL: apeca.brasil@gmail.com


Esperamos antes de 1º de Dezembro estarmos com o Quadro de Diretoria Executiva constituido por voluntários, nesta impossibilidade estarei convocando por indicação de pessoas que de forma direta e/ou indireta tenham contribuído com a causa da Aids no Brasil.


Atenciosamente,



Luiz Carlos Bessa do Sacramento.


Representante Legal da APECA

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Não é sofrido viver com HIV?

HIV - Aconteceu 2014

Não é sofrido, viver com HIV? 

A pergunta acima faz parte das reflexões da última coluna Jovem Soropositivo, publicada no portal Brasil Post. O autor fala da sua experiência com a descoberta do diagnóstico e o início do tratamento de HIV. Também aborda a influência, muitas vezes negativa, das histórias que se ouve (e se conta) sobre efeitos colaterais, por exemplo, na vida dos soropositivos. Leia a coluna na íntegra, a seguir: 
Há algumas semanas, fui abordado, por e-mail, por dois jornalistas da mais conhecida emissora de TV do país. Eles me convidavam a participar de um programa, no qual tratariam do tema da "aids nos dias de hoje". Para isso, diziam, gostariam de entrevistar jovens que sofrem com os efeitos colaterais dos medicamentos antirretrovirais. Segundo eles, mesmo com os avanços no tratamento e uma vida normal, ainda existiria esta consequência do uso dos remédios contra o HIV. Mostrar isso, contar essa história de sofrimento constante após o diagnóstico, seria uma maneira de fazer um alerta para que as pessoas se cuidem, se previnam mais.
Embora eu tenha sofrido com efeitos colaterais no passado, recusei a entrevista, pois eu não mais sofro com isso. Quando fui diagnosticado positivo para o HIV, em outubro de 2010, eu tinha pouco conhecimento sobre o HIV e da vida de quem toma antirretrovirais. Sobre o HIV e aids, lembro que aprendi na escola, ouvi de meus pais e assisti na extinta MTV Brasil que era preciso usar camisinha, camisinha e camisinha. Essa era a única história que contavam, cujo final trágico em caso de falha em seu uso era o diagnóstico positivo. Recebido o resultado "reagente" para o teste de HIV, eu, claro, entrei em desespero. Eu não sabia qual era a história que se seguiria a partir dali, mas presumia que não seria nada agradável.
O primeiro médico infectologista que visitei, Dr. O., corroborou com essa presunção. Me explicou que os efeitos colaterais dos remédios que eu estava prestes a tomar eram quase inevitáveis e, muitas vezes, tão fortes que poderiam me levar ao hospital. "Se isso acontecer, me dê uma ligada", disse ele. Tomei os primeiros comprimidos de Kaletra e Biovir, a combinação de antirretrovirais sugerida pelo doutor, às 22h do dia 5 de janeiro de 2011. Às 22:30h, já corria para o banheiro, com dores abdominais indescritíveis e uma diarreia que jamais experimentara antes. Dias depois, fui sim parar no pronto-socorro, depois de acordar vomitando e vomitando, sem parar. Liguei, mas o doutor não atendeu. Noutra ocasião, defequei nas calças, enquanto andava na rua. Foram quatro meses, sob esta mesma combinação de remédios a qual o doutor insistia ser a melhor, de contínuo e constante sofrimento, traçando uma história condizente com a esperada por mim quando li "reagente" no papel do laboratório -- afinal, não é sofrido viver com HIV?
Essa última pergunta foi feita meses antes por outra jornalista, de uma revista feminina de saúde do Grupo Abril, que me cedeu toda uma página para escrever sobre a vida com HIV. Era a edição de junho, mês do dia dos namorados. Meu texto foi integralmente reproduzido, tal como eu o escrevei, exceto seu final. O ponto de exclamação, digitado por mim, foi substituído por reticências, mudando completamente o sentido da última frase. Noutras palavras, o bom humor foi trocado por melancolia e, pior, bem no final do texto. Quando questionei a jornalista, sua resposta foi sincera: "nós nunca imaginaríamos que não seria sofrido viver com HIV." Ainda assim, a exclamação não voltou. E, para que as reticências não ficassem, o acordo foi encerrar o texto sem a última frase.
É claro, durante toda minha história inicial com HIV, seria impossível ter usado exclamação. Mas aprendi que não precisava ser assim. Comecei a ler, pesquisar, escrever e acabei por mudar de médico. Conheci o Dr. Esper Kallás, meu infectologista atual. Sua primeira recomendação foi trocar meu coquetel "por um menos tóxico". Mal sabia eu que era possível fazer essa troca, que havia outras opções de combinação de remédios e tampouco que poderia haver uma que não me causaria efeitos colaterais. Dito e feito. Em 24 horas após a troca dos meus medicamentos, a diarreia cessou. O enjoo sumiu. E a minha vida voltou ao normal.
Ainda demorou para que eu reescrevesse a minha história, compreendendo que havia espaço para bom humor e mais leveza. Hoje, percebo que o começo da minha história com o vírus foi enormemente influenciado pela única história que se contava do HIV e de quem vive com ele: uma história de medo, dor, tragédia e sofrimento. Hoje, aprendi que o diagnóstico positivo é difícil, sim, mas não é uma tragédia sem fim. É possível dar a voltar por cima e entender que a história que nos é contada repetidas vezes, a "oficial", não é a única e está longe de ser a melhor.
É verdade também que a minha história não é a única história. Existem aqueles que, apesar de experimentar todas as combinações possíveis de coquetel, ainda assim sofrem com efeitos colaterais. Existem aqueles que, diagnosticados nas primeiras décadas da epidemia, já se tornaram resistentes aos medicamentos menos tóxicos, com menos efeitos colaterais, ou que, na pior das hipóteses, tiveram efeitos colaterais físicos irrecuperáveis, como lipodistrofia e danos neurológicos que causam dores constantes. Porém, a minha história é uma história real e representa a de muitas pessoas que vivem bem e com HIV. Sei que é uma história que ajuda quem foi diagnosticado a não cair em desespero e quem está com medo de fazer o teste de HIV a seguir em frente e fazê-lo logo.
Estamos numa nova era da epidemia de HIV/aids. É hora de mudar esta velha história que é contada por aí, de medo, culpa e sofrimento. A "aids nos dias de hoje" não é mais a dos efeitos colaterais, mas a da melhora no tratamento com um apenas um único comprimido por dia, da supressão do vírus no organismo para níveis indetectáveis, o que faz daqueles que vivem com HIV e tomam antirretrovirais como parceiros sexuais mais seguros do que parceiros de sorologia desconhecida, da expectativa de vida igual a de soronegativos, das alternativas de prevenção ao uso da camisinha, do fim do medo e da culpa pela falha em seu uso e da consciência que quem cuida da saúde, soropositivo ou soronegativo, deve se orgulhar disso, pois esta é a melhor forma de controlar a epidemia no mundo.
Fonte: Brasil Post

O Brasil está entre os países que mais registram novos casos de Aids.

É lamentável este registro e isso impacta com o crescimento assustador da Aids no Brasil, enquanto que no contexto mundial a Aids vem diminuindo. 

Onde o Brasil está errando? 

Excesso de confiança no parceiro(a)? 

O que os jovens, adultos, idosos e você que está lendo este texto tem feito para contribuir com o crescimento da Aids no Brasil? 

Que tal fazermos cada um a nossa parte por um país sem AIDS? 

Impossível? 

Que tal um primeiro passo com a prevenção? 

Fica a sugestão da APECA - Associação de Pessoas Convivendo com a Aids. 

Por um Brasil sem Aids. 

Luiz Carlos Bessa 
APECA

Composição da Nova Diretoria Executiva da APECA

Convocação Pública às Pessoas Convivendo com AIDS, seus Familiares, pessoas envolvidas na causa, para a Composição da Nova Diretoria Executiva da APECA - Associação de Pessoas Convivendo com a AIDS.

Breve Relato.

A APECA - Associação de Pessoas Convivendo com a AIDS em conformidade com o seu Estatuto e CNPJ: 66.507.153/0001-38 fundada em 14/04/1992 é uma Associação de Defesa de Direitos Sociais das Pessoas Convivendo com a AIDS, sem fins lucrativos, tendo sua sede instalada provisoriamente nas dependências do CRT-DST/AIDS de Santos, e desde então, atuando neste município.
Com o passar dos anos, e o falecimento de parte de seus diretores, a instituição deixou de atuar em espaço físico para se mobilizar via web até que os demais diretores se afastaram por definitivo.
Sendo eu, Luiz Carlos Bessa do Sacramento, Representante Legal da Instituição, não mais conseguindo levar adiante o processo de continuidade da APECA, a declarei como INATIVA junto à Receita Federal até que pudesse retornar num futuro próximo à atividade a qual havia sido criada.
Nos anos seguintes, tendo me mudado para o Estado do Rio de Janeiro, passei a atuar como diretor da ONG/AIDS Grupo Água Viva, CNPJ: 00.713.514/0001-94 no qual atualmente respondo como Diretor Financeiro, até 2016 e tendo me afastado do mesmo em 2013, com a desativação da Casa de Apoio, me encontro novamente aqui em São Paulo.
Voltei aos estudos e estou preste a terminar o Ensino Médio para a minha formação em Jornalismo, numa faculdade apoiada com os recursos do ENEM 2014 o qual estou inscrito e se for aprovado, espero assim ser beneficiado.
Contudo preciso dar baixa na Instituição Grupo Água Viva, convocar novos diretores para a APECA e dar continuidade à este Ativismo da Aids.
Nestas condições venho convocar os interessados a fazerem parte desta nova diretoria.
A quem interessar possa,
Enviar e-mail para apeca.brasil@gmail.com  com seus dados pessoais e contatos telefônicos para agendamento de nossa primeira reunião em local a ser determinado.
É imprescindível que seja maior de 18 anos, soropositivo, familiar de soropositivos e pessoas envolvidas de forma direta e ou indireta na causa da AIDS.
Informar: CPF; RG; Endereço (de preferência que seja no Estado de São Paulo) e disponível para as reuniões locais e regionais.
Existe a proposta de se criar núcleos Estaduais da APECA, os quais serão definidos após a instalação da nova diretoria.
Enfim, estou aguardando a sua decisão, quem sabe, esta é a hora de você dar a sua contribuição em favor das Pessoas Convivendo com a AIDS.

Visite nosso Facebook: